ALVIN WARD GOULDNER

Alvin Ward Gouldner

Fundador da Teoria de publicação e Sociedade

Nasceu em: 1919

Faleceu em: 2010

Foi um sociólogo e filósofo nos Estados Unidos da América.

Nasceu no ano de 1920 e Faleceu no ano de 1980.

Estudou Liderança e Ação Democrática em 1950.

Desde novo se concentrou o seu trabalho em torno das teorias de Max Weber, sobre a burocracia e seu impacto no trabalho e no desenvolvimento de empresas de gestão de sistemas.

No início da década de 60 do século XX questionou os discursos teóricos do marxismo de (Karl Marx) e da sociologia científica, ele trabalhou em um projeto que daria um estudo histórico e crítico da teoria social de Platão, do marxismo e da sociologia contemporânea.

A crítica da natureza científica do campo da sociologia na União Soviética foi outra de suas obras. Na década de 70, ele fundou a Teoria de publicação e Sociedade, onde desenvolveu suas opiniões.

Seus trabalhos foram também direcionados para estimular os intelectuais, tornando-os pensadores sobre a importância crucial de seu papel na sociedade contemporânea, e que os modelos teóricos deveriam ser analisados em um mundo de mudança.

     Alvin W. Gouldner concluiu com base em suas pesquisas, que não há um único tipo ou modelo de burocracia, mas sim uma enorme variedade de graus diferentes de burocratização.

·         Representam um equipamento funcional da supervisão acirrada, pois era uma forma de comunicação dirigida para aqueles que querem fugir das responsabilidades;

·         Oferecem um substituto para a repetição pessoal das ordens pelo supervisor;

·         Impunha o respeito à autoridade, sem necessidade de utilização de métodos violentos e repressivos de legitimação;

·         Especificava um nível mínimo de desempenho aceitável.

     Gouldner distingui três tipos de comportamento burocrático:

A burocracia fingida

         

As normas são impostas de fora (como não fumar) e sua violação dava status aos infratores. Neste tipo de burocracia, os valores informais do grupo são reforçados pela violação conjunta das regras impostas de fora e mal controladas dentro da organização.

A burocracia representativa

      As regras eram criadas por especialistas, cuja autoridade é aceita pelos supervisores e operários. As regras têm o apoio de todos pois elas integram o sistema de valores predominante, que exigia alta qualidade do trabalho e assim gerava prestígio.

          Originando uma atitude de solidariedade e de exortação aos infratores.

A burocracia punitiva

      

As regras são impostas pelas pressões da administração ou dos empregados, na tentativa de coagir a outra parte. Nesse modelo a autoridade e o comando são realçados e a infração às regras eram severamente punidas.

Essas três formas de burocracia podem coexistir em diferentes graus em uma mesma organização, formando um tipo misto de burocracia.

Gouldner salienta que qualquer modelo burocrático leva fatalmente a consequências não – previstas por Max Weber.

O modelo de Gouldner pode ser assim explicado:

·         A exigência de controle por parte da organização conduz à imposição de regras burocráticas (maior a exigência de controle e mais regras burocráticas);

·         As regras burocráticas definem o que é permitido e o que não é permitido (diretrizes gerais e interpessoais) isto faz com que os participantes tenham maior visibilidade das relações de poder e das normas.

·         A adoção de diretrizes gerais e interpessoais, que induz ao conhecimento de padrões mínimos aceitáveis;

Conclusão

No modelo de Gouldner, o processo burocrático é um ciclo instável, buscando sempre a estabilidade e o equilíbrio, mas provocando tensões e conflitos interpessoais.

Gouldner sugere a existência de contradições dentro do modelo, pois é difícil ter um sistema de autoridade com base em especialistas que encontra apoio no grau de profissionalismo, e outro que é baseado na hierarquia e na disciplina de cada pessoa.

Ele também destaca a existência de oposição de dentro da organização, ambos subordinados e superiores "especialistas", e por fim vem com a intenção de que cada um tem seu papel fundamental na sociedade, com base nos conceitos de liberdade e autonomia.